sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Futebol, pra descontrair...

Na quarta-feira de cinzas o Botafogo despachou o meu querido Flamengo da Taça Guanabara.
Parabéns aos Botafoguenses e ao técnico Joel Santana que, apesar de eu não gostar de seu estilo, merece as homenagens... Temos que admitir que o homem tem estrela e, a contar pelos inúmeros títulos, é muito competente, também. O Fogão mereceu. O único porém, que faço, é demonstrar minha insatisfação com a atitude de alguns jogadores do Glorioso. O "Loco" Abreu deu uma de Maradona, tentou iludir o árbitro, fazendo gol com a mão e, diante da anulação do tento, reclamou acintosamente, indicando que teria usado a cabeça, sendo desmentido de pronto pelas imagens televisivas. O outro lance foi o da confusão de cartões envolvendo Fahel e Fábio Ferreira que, desta vez, conseguiram ludibriar o senhor assoprador do apito e, assim, evitar a expulsão de Fahel, que já tinha o cartão amarelo. O que muitos acham válido, do tipo "vale tudo pela vitória", considero mais um reflexo da nossa falta de caráter como sociedade, onde usamos de todos os subterfúgios possíveis para obter quaisquer vantagens. Eu teria vergonha de encarar meu filho e de dar qualquer lição de moral a ele se fizesse algo do tipo. Pelo jeito, os nobres jogadores do Botafogo não se importam nem um pouco com a imagem que constroem para suas famílias, que dirá para a sociedade. Estes fatos, porém, não mancham a imagem da Instituição que representam, pois o Botafogo é muito maior do que estes maus-caráter. Por fim, o Juan, lateral-esquerdo do Mengão, me vem ao fim do jogo dizer que "(...)o Flamengo é muito superior ao Botafogo (...)". Meu filho, baixe a bola... Se fossem assim, tão superiores, teriam vencido a partida e o que eu vi, não foi um domínio tão grande por parte do Flamengo, mas sim um Botafogo que soube segurar o jogo e se aproveitar das falhas defensivas do Fla. Parabéns, mais uma vez, ao Fogão e boa sorte na final contra o Vasco.
Um abraço.
Ah, tanto tempo que não posto nada...
Iniciei o blog no calor da indignação com a situação do País, mas logo vem aquele pensamento pessimista: "Reclamar pra quê, se nada muda?", e não mais voltei aqui.
Bem, melhor pregar no deserto que se calar diante dos desmandos...
Tentarei voltar à ativa.